Quando falamos da passagem do tempo, logo vem a imagem da cirurgia que remove o excesso de pele e reposiciona os tecidos profundos da face e pescoço, restaurando o contorno e os traços da juventude. Na área da cirurgia plástica, temos um excelente exemplo de uma tecnologia que foi descoberta pela física na década de 1960 e que hoje chegou ao seu auge de aplicabilidade.
Trata-se do uso do laser para a restauração da beleza na face sem cirurgia, suavizando as rugas, a flacidez de pele e prevenindo o processo de envelhecimento. O laser de CO2 ultrafracionado é considerado um “tratamento premium”, porque possui uma ação na intimidade da pele, na derme, onde produz uma reestruturação das fibras de colágeno antigo e também um poderoso estímulo na produção de fibras de colágeno novo.
A mudança é considerada pela comunidade científica um rejuvenescimento real da pele, comprovadamente eficaz em deter de maneira ativa o processo de perda da vitalidade dos tecidos, além de promover mudanças estéticas naturais e duradouras.
Essa é uma conquista da tecnologia em prevenir e restaurar a pele, órgão extremamente importante para a extensão da vida.
O desafio para esta geração está em considerar o cuidado com a saúde na prevenção do envelhecimento, e também como um investimento na vida futura, em que sem dúvida poderemos dispor de recursos biotecnológicos que possam proporcionar a extensão da vida saudável por algumas décadas.
O tratamento médico atual que está direcionado a tratar o processo degenerativo do envelhecimento, semelhante à cura de uma doença crônica avançada, será substituído pelo uso das tecnologias disruptivas, que têm o objetivo de prolongar ativamente a vida e intensificar a energia vital e o bem-estar.
*Coluna publicada originalmente na edição 219 da revista TOPVIEW.